quarta-feira, 21 de agosto de 2013

"They will not force us They will stop degrading us They will not control us We will be victorious "

Hoje acordei pensando na vida.
Tentando decidir com qual música vou entrar na formatura.
Verdadeiramente eu queria entrar com a marcha imperial, mas acho que não seria apropriada, pois não estaria traduzindo em música o que realmente tudo isso representa pra mim.
Muse, é uma das bandas que escuto e não canso, seja o primeiro álbum seja o último. Escuto, centenas de vezes as mesmas músicas.
Mas Uprising tem um gosto de reviravolta.
E o início da idéia de se fazer uma faculdade, veio com fim trágico de um relacionamento, que na verdade nunca deveria ter começado. Não lembro de absolutamente nada de bom nele.
E terminou, com um "Q" de novela mexicana. Muito chororô, traição, raiva, e por aí vai.
Mas se eu encontrasse a garota que ele me traiu, ou se caso eu pudesse falar com ele, eu agradeceria.
Sabe, de coração.
Vivia em um relacionamento que me prendia do trabalho pra casa. Me afastei dos amigos. Vivi para um imbecil, muito mais egoísta que eu.
E quando terminou, a vida voltou. 
Devagar, mas voltou.
E passei, mais do que nunca a viver tudo intensamente.
Eu amei, odiei, sorri e chorei. As vezes tudo ao mesmo tempo.
Com 27 anos, tenho a absoluta certeza que já vivi uns 50.
E esses 5 anos de faculdade são pelo menos uns 20 de aprendizado.
Tanta gente boa, tanta gente ruim.
Me iludí e fui iludida com palavras, todas jogadas ao vento.
Mas fiz sinceras amizades, mantive amigos, refiz amigos, conquistei inimigos.
E pretendo viver intensamente, pra sempre, pois o tempo é sem paciência, e não nos dá trégua.
Pretendo chegar aos 50 e ter vivido o dobro, ou o triplo de emoções, mesmo que ruins.
A gente não aprende só com os exemplo dos outros, coisas ruins nos moldam. Bem sei eu.
As vezes questiono o quão boa sou, e o quanto boa posso ser.
Tento ser melhor, do que era ontem, ou a 8 anos atrás.
Superar as coisas de maneira positiva, difícil caminho, pois tenho hábito de levar tudo pro coração.
Então, hoje, depois de uma segunda de ressaca moral, já que estudei e não passei na prova da ordem, depois de uma terça se reerguendo, passo uma quarta mais leve, pensando nos planos para o final do ano, no futuro incerto do próximo ano que em poucos meses nascerá.
Música, é o que sempre me salvou.
Em qualquer momento, em qualquer sentimento.
Decidi, vou entrar com a música do Muse, pois demonstra toda essa luta que vivo em meu infinito particular.

We will be victorious!

Uprising - Muse

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