sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

"Vida começa agora, sigo na multidão, nao sou ninguém!"

Último dia de estágio.
Último dia de prova na faculdade.
Das 4 provas que fiquei de final de duas já me livrei.
Mas ando nervosa.
Ou tensa.
Ou algo do gênero.
Ontem na penúltima prova, me deu uma doidera.
Arrumei uma tremedeira doida.
Fiquei gelada.
Uma vontade de chorar louca.
Um desespero.
Mas terminei a prova.
Graças a Deus.
Faz um tempo minha mãe achou duas gatinhas abandonadas e levamos para minha casa. Arrumamos dona para elas. Levei a última ontem para uma amiga que adotou. Fiquei bem satisfeita com isso. Fiz algo de bom esse ano. Mesmo que seja bobo. Fiz.
Parece que as coisas estão tentando se encaixar.
Estou tentando não entrar na nóia que entrarei o ano de 2014 desempregada.
Afinal, tenho que focar um concurso público.
E pra isso vou estudar.
Sem pressão.
Sem estágio, provas, notas complementares, npj e todos problemas que a iniciar uma faculdade nos trás.
Tenho uma idéia que a minha vida começa agora. Idéia besta. Com quase 30 anos nas costas. Euheim. Haha.
Ando com o coração meio apertado.
Cheio de expectativas.
Vontade de fazer TANTA coisa.
Fim de ano, fim de faculdade, dá uma vontade de SUMIR, de dar um rolezão sem compromisso.
Fazer nada e tudo ao mesmo tempo.
Tenho pedido pro meu coração se acalmar, mas ele anda teimoso.
Então!
Que venha, o começo do fim!

Boa noite Xangô - O Rappa

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

"Acorde num domingo, tome seu café Pegue a sua prancha, tome a benção à mãe Reze com fé e vai pro mar!"

Sumi, mas voltei.
Hahaha.
Tá tudo quase em ordem.
Fiquei de final na faculdade, nada de novidade.
Fechei as horas complementares.
Passei na prova do NPJ.
Última semana no estágio, e sei que irei sentir falta.
Mas tudo neste momento é mudança.
Estou ensinando a menina que vai entrar no meu lugar.
Estou aprendendo a ter paciência. Haha
Que venha a última semana de faculdade!

Solitário Surfista - Gabriel Pensador

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Só pra você saber
Eu esqueci você
Um mês depois de você me esquecer de vez e decidir ficar sozinho

Só pra você saber
Eu esqueci você
E se o meu olhar cruzar com o seu é só porque você tá no caminho

E desde que eu te esqueci
Tá tão bom sem você
Você ir fez tão bem por aqui

Desde que eu te esqueci
Eu to tão outro alguém
Que eu nem sei porque é que você não vem

Só pra você saber
Eu esqueci você
E foi tão fácil te esquecer mesmo porque isso já tava no meu plano

Só pra você saber
Eu esqueci você
E se um dia eu te ligar de madrugada em despero, é engano

E desde que eu te esqueci
Tá tão bom sem você
Você ir fez tão bem por aqui

Desde que eu te esqueci
Eu to tão outro alguém
Que eu nem sei porque é que você não vem

Só pra você saber
Eu esqueci você
E agora quando eu lembro que você existe eu já não sinto mais nada

Só pra você saber
Eu esqueci você
E se eu chegar a te obrigar a me beijar assume que eu to drogada

E desde que eu te esqueci
Tá tão bom sem você
Você ir fez tão bem por aqui

Desde que eu te esqueci
Eu to tão outro alguém
Que eu nem sei porque é que você não vem

Só pra você saber
Só pra você saber
Só pra você saber
Só pra você

Eu esqueci você - Clarice Falcão

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

"I pack my case. I check my face. I look a little bit older, I look a little bit colder."

Cada dia que passa, me sinto mais segura das opções que fiz.
Todo mundo tem aqueles dias que se questiona.
Mas depois que passa a tpm (cof cof), tudo passa fazer sentido novamente.
O ruim de ser mulher, é essa variação hormonal que dura uns dias por mês e que te faz chorar e pensar na vida.
Mas enfim.
Tô beirando os 30.
Terminando uma faculdade.
E parece que tô vacinada contra tanta coisa.
Tenho um pé atrás com meio mundo.
Mas isso é bom.
Acredito.
Não acreditar em tudo o que falam é um grande passo para o ser humano. Não morrer engasgado com as falsas verdades que todo mundo te empurra pela goela faz bem.
Aí você acaba ficando frio.
E se sentindo mais velho.
Eu tenho saudade de muita coisa.
Saudade é um sentimento bonzão, acompanhado de nostalgia então. Ah...
Me acontece essas coisas quando escuto The Killers.
Hahaha.
Ai que saudade.

For Reasons Unknown - The Killers

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

"There's no love without this pain.. There's no one time without again"

O amor é uma dor.
Eu sempre achei isto.
Acho engraçado como abrimos mão de nós mesmos para agradar quem a gente ama.
As vezes ficamos infelizes por algum tempo, mas a felicidade alheia nos invade, e a felicidade passa ser nossa também.
Meus planos estão caminhando.
E é engraçado, que tenho me achado mais apaixonada agora do que antes.
De vez em quando eu fico desapontada com a minha vida amorosa, mas acho que espero demais mesmo.
Mas tá uma onda boa.
Faz umas semanas que está tudo na mesma.
Felicidade, um estado de espirito.
Nada na minha vida é estável.
Mas se fosse, que graça seria?

Here I Am -  S.O.J.A


sexta-feira, 18 de outubro de 2013

"Words are flowing out like endless rain into a paper cup, They slither while they pass they slip away across the universe"

Sexta, e as coisas na minha cabeça não andam muito bem.
Eu ando pensando bastante nesse negócio de "e quando acabar?", lógico a faculdade.
Como será?
E nem digo só da vida profissional.
Digo na amorosa também.
Passa tanta coisa na minha cabeça.
Tantas perguntas.
Poucas respostas. 
Minha quinta foi trágica.
Tem dias que a gente nem deveria levantar da cama. Dias difíceis deveriam ser pulados, e deveríamos acordar apenas com um bilhetinho dizendo o que tirar de produtivo do dia pulado.
Hahaha
Viajem.
Tenho me perguntado qual é o peso das palavras ditas sem atitudes correspondentes.
O que mudam em nós.
Para que a expectativa?!

Across the universe - The Beatles



quarta-feira, 16 de outubro de 2013

"We'd like to feel you're acceptable, respecable, presentable, a vegtable! "

Ando assistindo televisão demais.
E na boa, nada de útil, nada de real se passa verdadeiramente nos canais abertos aqui nesse país.
Tem horas que me assusto, como a mídia daqui se tornou manipuladora de massa?!
Não deveria me assustar, né?
Onde a religião também tem se tornado controladora em massa.
Nunca tive hábitos de tv.
Mas nunca fui alienada.
Bem, nunca me senti assim.
Mas as pessoas que são se sentem? rsrs
Sempre procurei me informar, por mais de uma fonte, para que procurasse uma verdade bem próxima da verdade real.
Depois que comecei o curso de Direito, aprendemos muitas coisas, e uma delas foi as muitas verdades de uma coisa só.
Eu sempre percebi isto.
Mas a faculdade deu uma ressaltada em tudo isso.
Esses protestos dos professores pela valorização de seu trabalho, muito justo, e que pouquíssimos os apoiam nestas manifestações, e outros muitos usam este pedido de valorização para se promover, seja a política, seja a mídia ou até mesmo a criminalidade em conjunto com o vandalismo.
Nem sempre fui a melhor aluna.
Eu não curto a cobrança que rola quando se é bom no que faz.
Mas isso é um outro problema.
Mas com isso nem sempre os professores me deram valor, ou até desacreditaram em mim.
Claro, existem os que enxergam quase a alma da gente, que tem a sensibilidade, de entender que todos são capazes e tals.
Mas passou muitos professores bons na minha vida.
Gente bacana.
Que vive pra ensinar.
Torço que tudo melhore para eles, já que ninguém nasce sabendo e sempre tem um professor disposto a ensinar, seja a situação que for.

The logical Song - Supertramp


quinta-feira, 10 de outubro de 2013

"Os anjos dizem amém! Eu canto e rezo também"

Acredite, estou numa felicidade que não me cabe, e claro, é porque fui aprovada na apresentação de monografia!
Com muita luta, terminei e ontem apresentei.
E a apresentação foi um fiasco.
Triste fim. haha
Eu estava nervosa, não me lembrava, gaguejei, deu um branco bizarro.
Chorei.Não no meio da apresentação, não que não tenha me dado vontade, mas quando acabei.
MEDO, é uma coisa bizarra.
E eu estava num medo de reprovar do nível do bizarro. Nível hardcore mesmo.
Mas fui aprovada, entenderam meu nervosismo.
E elogiaram meu trabalho.
Que acredito, estava realmente impecável.
Estudei, trabalhei e escrevi de maneira divina.
A minha crise de burrice passou.
Graças a Deus!
E hoje estou bem feliz, do tipo beeeem feliz mesmo.
Não como estava enquanto Muse tocava no Rock in Rio e eu estava perto o suficiente para vê-los.
MAIS.
Um peso saiu das costas.
Dormi durante uma noite inteira.
Maravilhosamente bem.
E agora posso voltar a escrever, sobre o meu blábláblá pessoal, sem me preocupar com os minutos.
E vamos correr atrás do restante.

Salve Nossa Senhora - Tim Maia

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

"Não basta o compromisso... Vale mais o coração!"

Sabe aqueles dias que tudo está lindo?
Que NADA, acredite, nada estragaria, nem ninguém.
Acordei com um beijo de bom dia, e levantei absolutamente feliz.
As coisas se encaixam, sabe.
Tipo, consegui prazo pra escrever a monografia, me entender com o namorado, ir no rock in rio no dia do Muse e The Offspring, voltar viva do Rio de Janeiro(rsrs), entrar na dieta, malhar com compromisso e pensar com mais leveza.
E hoje, acordei feliz, felicidade sem motivo mesmo. Estar feliz por estar feliz, por ter casa, comida, pais, amigos, namorado, amor, e tudo mais de bom nessa vida.
E pra reafirmar que tô feliz e ninguém estraga, logo de manhã recebi um e-mail mega mal educado, e fui super educada, e amável, e por incrível que pareça, a pessoa me respondeu com educação.
Então, acreditei, com coração, que o amor gera amor, e a educação gera a educação e por aí vai.
"Gentileza, gera gentileza."
Bem verdade.
Eu normalmente questiono as coisas.
Então, acredito, que esse lance de fazer o bem, é ter o bem de volta é TUDO verdade. 
Tô tentando ser melhor, até na hora dos pensamentos tô me policiando.
Pretendo me resolver, eu e o meu eu interior.
Mas acho que o meu querido namorado é quem mais tem me ajudado.
Tipo, todo mundo tem defeitos, e alguém que diz que te ama, mesmo convivendo com eles, pô, é pra valorizar, amar com tudo.
E fico pensando, não é o namoro, o status que me prende à ele, é o sentimento mesmo. Eu amo, sem medidas, e fico pensando, caraca, tenho muuuuita sorte por ter alguém que me aceita e me ama, mesmo eu sendo chata e bocuda como eu sou.
Meu melhor amigo que me lembra sempre destas coisas, haha, é amigo né?! Acaba fazendo isso.
Mas o legal mesmo do meu relacionamento, é a amizade, é a possibilidade de falar sem medo as coisas. Eu, não penso em mentir, nem enganar, nem lubridiar, só consigo falar a verdade, e isso é tão, mas tão renovador. Não que nos outros relacionamentos eu não havia feito isso, mas o retorno deste é absurdamente diferente.
Mas, o amor, pelo próximo, pelos animais, pela natureza, pela vida, é uma coisa que nem dá pra definir, é só algo bom mesmo, algo divino.
Eu escutando a cigarra cantar, dá uma saudade de casa, da maresia, e me lembro de como eu amo as férias! Haha
Ah.. as férias que me aguarde!

1º de Julho - Cássia Eller

terça-feira, 3 de setembro de 2013

"Get up, stand up: stand up for your rights! Get up, stand up: don't give up the fight!"

Olha, em plena terça o bagulho já está doido.
Eu já tive uns ataques de stress, tipo, tenho isso sozinha, com o meu eu lírico, minha cabeça começa a não funcionar, eu fico correndo contra o tempo e não consigo desacelerar, ou seja, fico a beira de um ataque.
Não, nem é meu estágio, é a porra da monografia e a semana de prova do último período da faculdade(se DEUS quiser!), mas a minha chefe querendo as coisas tipo pra mês passado, tá me fodendo também.
Veja bem, nem 3 pares de sapatos junto com uma bolsa verde bandeira cheia de franjas me fariam feliz, nem chocolate, nem almoçar no Camarão & Cia, nem ganhar um celular novo. Porra nenhuma me faria feliz, exceto ir pra Angra e dormir linda e morena na minha cama e ainda de quebra acordar e dar de cara com o meu pai fazendo café. Na moral, era só o que eu queria.
Tá, infantil da minha parte, pode até ser, mas pouco me importa, o melhor lugar do mundo é de quem te dá moral, e no meu caso é a casa dos meus pais, onde eu me sinto segura, tipo, meu mundinho, lá é onde encontro meus amigos de adolescencia e não fico estressada nem quando é pra ficar, porque sempre tem uma piada besta do meu papis.
E o mais engraçado é que em momentos como este, quero fazer uma tatoo, colocar um piercing, ficar ruiva, perder 30 kilos, como se fosse mudar algo né? ¬¬
Só idéia de cabeçudo.
Bem, eu preciso estudar, escrever a monografia e emagrecer 20 kilos.
Tudo muito fácil, tudo que depende de mim. Principalmente o lance de perder os 20 kilos. 
Haha.
Claro, se eu tivesse um namorado que ao invés de inventar o que comer, me chamasse pra ir na academia.
Tá, eu também estou estressada com o meu namorado.
Tô com ódio da balança.
E da coordenadora das monografias.
Eu queria ser rica, magra e loira pra não ter que me preocupar com mais nada.
Tá, tem gente com MUITO mais problemas que eu, ACREDITO, porém não excluem os que ficam gritando na minha cabeça.
Falando nisso, tô na onda de fazer serviço social, não porque geral fala que é bonito, porque é preciso mesmo. Muita gente vivendo mal, e muita gente tapando os olhos pra isso, e se enfiando na igreja procurando a tal salvação ao invez de ajudar o próximo. Porque ajudar o próximo é lindo na teoria né? Vai na prática? Puta merda, lembrei de um episódio no qual socorri um senhor que vendia algodão-doce, que estava em crise de asma, carreguei ele até o hospital, eu achei que ele ia desmaiar, na moral, e NINGUÉM que estava na rua, que estava no ponto (CHEIO DE GENTE!) fez porra nenhuma. Tipo, foi eu, tentando conversar com ele, tentando acalmá-lo. Quando entreguei ele lá, sentei e chorei, em estado de choque de ver tanta gente fazendo cara feia, MUITA gente que tem o hábito de não faltar uma missa ou que não larga a bíblia pra cima e pra baixo.
Então, tenho pensado, por estas e muitas outras que já assisti, em ajudar outras pessoas, as vezes ajuda até a passar as minhas crises de estresse. Acredito que ajude.
Vou começar doando roupas que nem uso, sapatos que nem uso, e depois indo uma hora pra pelo menos conversar com os velhinhos no asilo ou em uma casa de menores sem lar.
É o que tenho pensado.
Bem, tenho que estudar, o trabalho acabou, mas amanhã, como sempre tem mais.

Get Up Stand Up - Bob Marley



sexta-feira, 30 de agosto de 2013

"Quando eu te vi fechar a porta eu pensei em me atirar pela janela do 8º andar..."

E chega a sexta com uma rapidez louca.
Eu ando tão ansiosa, é tanta coisa em espaço curto de tempo.
Mas eu sou ansiosa, estou mais apenas.
Ontem fiquei olhando pro meu namorado, um tempão, pensando, quantas e quantas vezes eu pensei em nunca mais ficar com alguém, ainda mais depois do namorado fdp que me chifrou. 
E pensei, graças a Deus as pessoas são diferentes né.
Tipo, existem todos os tipos de pessoas nesse mundo, não é porque você se fodeu com um, que todos são escrotos.
Uns são mais, outros são menos, outros nem são, uns tentão ser.
Quando eu fiquei solteira depois de tanto tempo namorando eu pensei que NUNCA mais ia gostar de alguém, e me enganei.
Meu namoro não é um mar de rosas, mas qual é?
Relacionamento, qualquer que ele seja, é uma viajem malandro!
A arte de morar com outra pessoas, com outro universo, com gostos e opiniões divergentes, é tarefa árdua.
De conviver com outras pessoas em qualquer lugar. Mas haja paciência!
Não só no meu namoro, eu me irrito com uma facilidade tremenda com outros humanos.
Muitas vezes até prefiro a companhia só da Judi e da Pretovisk.
Mas eu sou esquisita mesmo.
Haha.
Lembrei da célebre frase, "de médico e louco todo mundo tem um pouco". Mais pura verdade.
Eu tenho mais de louco do que de médico.
Quanta besteira! Hahaha.
Me dei conta que escrever em um lugar que você não divulga é não se preocupar em o que escrever.
Ninguém vai ler.
É só escrever e não ocupar os ouvidos dos amigos.
E eu nem sou muito boa em falar dos meus problemas, porque eu realmente NÃO consigo falar.
Tipo, travadona.
O gato come a minha língua.
Então, me lembrei do meu blog tão esquecido e resolvi a escrever, e tenho vontade de escrever TUDO o tempo todo.
Bem, é mais barato que terapia né?!
E olha, ando pensado em fazer cada vez mais.
Principalmente quando no meio de algum diálogo me vejo colocando as mãos no pescoço da pessoa e esganando-a. 
Hahahahaha...
Lembrei do Homer Simpson.
Mas isso tem acontecido com menos frequência.
Começou meu fim de semana.
;*

Oitavo andar (uma canção sobre o amor) - Clarice Falcão

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

"Oh, I miss the comfort of this house. Where we are, where we are..."

Ah, tem dias mais difíceis que os outros.
Eu sinto falta de ter a tal família tradicional.
Pai, mãe, irmão todos na mesma casa dividindo o mesmo teto, brigando e se amando.
Não que a minha família seja ruim, looonge disso.
Meus avós me criaram com o maior do mundo.
Como falar disso e não chorar?!
Mas como um amigo de adolescência dizia - é tipo, você contra o mundo.
Sinto falta de alguém me lembrando que eu vou conseguir, como vejo minhas tias fazendo com as filhas e mãe de amigos fazendo por eles.
É que as vezes sinto de um colo mesmo.
Não que meus avós não torçam por mim, sei que torcem, de coração.
Sempre acreditam mais em mim do que eu mesmo.
Mas em dias difíceis ter alguém lembrando que se não der certo deve tentar novamente, e que não estamos sozinhos neste mundo que quase sempre é injusto.
Queria que a minha mãe se desse conta disso, mas ela está sempre ocupada com os outros filhos do outro casamento.
E não, eu não sei pedir carinho, atenção e essas coisas.
Desde que me conheço por gente, o mais próximo que tive disso, de ter alguém que se desse tudo errado, pra dar uns berros e mandar erguer a cabeça, foi meu tio mais novo que sempre foi como um irmão, hoje em dia casado esperando o primeiro filho nascer.
Aí, em dias difíceis longe de casa, com monografia, contas pra pagar, tempo pequeno, se sentir sozinho é quase questão de tempo
Não, amigos e namorado não suprem atenção de mãe e pai.
Meu pai, ahhh, eu nem imagino se está vivo ou morto, e na moral, na idade em que estou, não faz diferença.
As vezes fico esperando minha mãe me ligar, tipo só pra saber se estou viva.
Engraçado, que ela diz pros meus avós que eu sou muito dependente, aí me pergunto, de quem?
Desde que me dei conta que o mundo era mundo, eu sempre soube que era sozinha.
Que só posso depender de mim, meus avós são velhos, e a lei da natureza ninguém para.
Sei que acontece o mesmo com os pais, mas não com tanta rapidez.
Amo tanto os meus avós, e penso, se não tivessem eles? Eu estaria como? Nem Deus sabe. Mas garanto, que estava mal.
Por isso penso milhares de vezes que tenho que me virar, sentindo falta ou não.
Carente de colo ou não.
Só tenho a mim.
Seja o que Deus quiser.

Lakehouse - Of monsters and men

terça-feira, 27 de agosto de 2013

"Give it all you got You got to never, never, never stop Never, never"

O sumário preliminar da monografia foi para a orientadora, e ela já me respondeu.
O bom, o ótimo, o maravilhoso mesmo foi a convicção que ela me respondeu que estou no caminho certo.
Puta merda.
Olha, a satisfação é bem grande.
Então hoje de manhã voltei a escrever, não escrevi muito, mas tô com umas coisas na cabeça.
Parei agora depois de uma triagem nos processos físicos que chegaram na última carga, tá rolando uma música e um bom astral.
Esperando minha lista de processos virtuais chegarem e fazendo atendimento de balcão, e na moral, só aparece figura.
 E achei que nunca poderia ficar tão satisfeita por hoje ainda ser terça.
E por saber o que escrever.
O meu tema é a criança e o adolescente, a proteção integral preconizada no artigo 227 da CF/88 e a realidade.
O nome da monografia é bonito graças a um colega de sala.
Eu nem tenho criatividade pra essas coisas.
Bem, vou voltar pra monografia.


Start me up - The Rolling Stones

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

"Quem tá na linha de frente não pode amarelar .."

Começo a segunda, muito bem por sinal.
A minha monografia em passos medianos.
Acho que em uma semana termino.
Na verdade, tenho que terminar em uma semana.
A presentação dela vai ser dia 18/09.
E eu comecei a escrever ontem. Detalhe, só isso.
A minha orientadora é uma santa. Do tipo que tem paciência de Jó. E eu enrolada que só. Puta merda. Como pude deixar rolar assim.
Assim, fiquei dedicada na prova da Ordem, quase, mas quase passei. Não fiz os tais recursos, não que eu não queira mais passar, mas tipo, tenho que me formar, depois penso nessa barreira.
Pelo menos, eu, bonita, consegui começar a entender mais ou menos que caminho trilhar.
Pretendo escrever mais coisas amanhã de manhã e mandar pra orientadora pra  me dizer o que mais terei que fazer, ou mudar ou desfazer.
Bem, neste fim de facul, tem taaanta coisa pra se fazer e nem dá pra ter medo ou coisa parecida. Tem que chegar junto e meter as caras.
Dia 14 é dia do show do Muse, no Rock in Rio, e eu por graça divina, consegui comprar 2 ingressos.
Bem, eu deveria dedicar esse dia a monografia?
Talvez, mas tô tentando resolver antes meu povo, pra que não dê merda nos próximos 25 dias.
Nesse meio termo ainda tenho a semana de provas, que por um lapso eu NÃO sei quando começa. Mas sei que tá pra começar.
Tô mais perdida que cego em tiroteio.
Mas me dei conta que sempre estou.
Haha.
Acho que por isso a insônia me persegue, eu penso tanto e faço quase tudo, e o que eu não faço, me tira o sono.
Eu, juro que hoje eu só queria um cineminha. 
Graças a Deus neste último semestre não tenho aula nas segundas, mas tenho NPJ. ¬¬
É o horário que tinham né. Escolhi, mas é bom ir na faculdade todos os dias (cof cof).
Meu fim de semana foi de quase um marasmo total.
Tirando a cervejinha no sábado com o meu irmão e um amigo dele.
Pelo menos descontrai.
Domingo queimei todos os neurônios sobreviventes das tintas loiras que eu mantive na cabeça neste anos.
E pretendo usá-los mais e mais.
Tive a ligeira impressão que ando com preguiça de entender as coisas como antes.
Antes queria saber de tudo, hoje as vezes passa pela minha cabeça que já sei o suficiente.
Não, não sei.
Tenho lido coisas, entendido coisas que me enchem de graça.
Como me faz falta o Albert, um amigo que mora longe. Mas que era tão bom conversar, sempre me indicava algo divino. Sempre vinha com uma conversa interessante.
Conversando com uma amiga, chegamos a mesma conclusão, que hoje em dia, estamos acostumados a sermos simpáticos e só conversamos as futilidades que a maioria gosta pra não ser um anti social.
E quando nos damos conta, não falamos de coisas bacanas.
Só quando estamos com um ou outro menos alienado.
Bizarro isso.
Tinha o hábito na adolescência evitar estes assuntos, conversar sobre música, teatro, política, religião, gibi, notícias, o mundo, a evolução da vida.
Sobre TUDO, menos futilidade.
Não tô aguentando falar da novela ou de futebol mais não (não que eu não gosto de futebol).
Mas só isso.
Ah, para.
Saudade daquela rebeldia de não ter que se socializar pra agradar e nem se preocupar com isso.
Se vestir do jeito que quiser.
Ser o que quiser(não que eu não seja...).
Enfim.
Vamos que vamos.
Porque o tempo ruge e a sapucaí é grande(já que falei de novela.. haha).

Linha de frente - Criolo

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

"Tira o sapato Deu comida pro gato Ele não lava os pratos há dias São quatro degraus Não repare o caos Amanhã é sábado"


E esse fim de semana vai ser dedicado ao que tem me tirado o sono, a monografia.
Mais tarde, faculdade e academia.
Tenho que me formar.
Tenho que perder os kilos que ganhei durante esse namoro.
Tenho ficado na bad por causa disso.
Minha auto-estima tá uma droga.
Tenho trilhões de roupas que coloco e faço careta.
Na verdade queria ter trilhões de roupas.
Haha.
E me pergunto como deixei chegar a esse ponto.
Na moral.
Má alimentação, conjugado com namoro e sedentarismo é sinônimo de uma garota gorda que não cabe em nada legal, de bochechas que escondem os olhos já pequenos e braços gordos de um hipopótamo.
Aí o namoro por ventura termina(não que eu queira isso), eu tô encalhada pra sempre.
Porra, só de pensar nisso me dá um desespero.
Tipo, eu já tô velha.
Dizem que mulheres independentes dão medo.
Imagina ser os dois, independente e feia.
Olha, é bom meu namoro melhorar. haha.
Falando nisso, acho que as coisas vão melhorar. Conversas são sempre boas, por mais que eu tenho essa falta de vontade de conversar.
Não sei o que acontece comigo.
Eu tô puta, eu tô magoada, o gato come a minha língua e o meu cérebro começa a trabalhar numa maneira louca, e o meu paladar grita por nicotina.
Bizarro.
Enfim.
Sexta e a monografia.
Sexta e o namorado.
Sexta e a Judite.
Sexta.

Chalala - Blubell

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

"Mas é que ela mora na janela junto ao seu gato e um mistério "

O amor.
Ah, eu não penso com muita frequência nessas coisas.
Não sei lidar com isso.
Até cheguei a pensar que era tudo uma grande utopia, coisas fofas de filme de comédia romântica, mentiras ditas nos ouvidos de mocinhas ingênuas dos anos 50.
Bobagens.
Eu vivo num relacionamento, que já teve seus altos e baixos.
E penso. Esse tal amor é uma florzinha, que se não cuidar, como todo ser vivo, morre.
Bem, isso na minha visão. 
Acredito, o amor não é igual para todos. Cada um, em seu universo particular, define. É muito, extremamente subjetivo. Na verdade, qualquer sentimento é assim.
E pra mim, que me derreto com qualquer romance besta, que chora toda vez que assiste "O diário de bridget jones", seja o 1 ou o 2, precisa de pelo menos uma pitada de romance.
Esse romance que decai depois dos primeiros anos de relacionamento. Que no meu caso antes do que o normal.
Eu em milhares de vezes fiz e tento fazer coisas fofas. Faço surpresa, e espero coisas fofas , não tenho visto retorno.
Então, o amor vem doente, e eu tô tentando curar ele, mas sozinha é difícil.
Eu, em inúmeras vezes venho conversando, falando que eu, gosto de uma boa dose de paixão, romance, ou qualquer coisa que faça que a vida não caia na rotina, vejo as palavras entrando em um ouvido e saindo no outro.
Sei que sou chata, que há cobrança demais as vezes. Mas se eu deixar pra lá, pra ele está tudo bem, e eu aqui, sofrendo de falta de romance.
E não consigo achar solução.
Fico deitada junto a Judite (minha gata),  com uma boa dose de altismo, num mundo onde as vezes faço força pra sair de lá.
Acredito que isso não seja um bom sinal.
Já entrei e saí de tantos relacionamentos. Bons, ruins.
E não sei mais quando é o fim ou o começo dele.
Já fui apaixonada, se transformou em amor, e agora não sei o que está acontecendo.
E esse futuro incerto, dá um medinho sabe. Um friozinho na barriga só de pensar.
Então, vou voltar a trabalhar, pra clarear a mente.

Essa boneca tem manual - Vanessa Da Mata

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

"They will not force us They will stop degrading us They will not control us We will be victorious "

Hoje acordei pensando na vida.
Tentando decidir com qual música vou entrar na formatura.
Verdadeiramente eu queria entrar com a marcha imperial, mas acho que não seria apropriada, pois não estaria traduzindo em música o que realmente tudo isso representa pra mim.
Muse, é uma das bandas que escuto e não canso, seja o primeiro álbum seja o último. Escuto, centenas de vezes as mesmas músicas.
Mas Uprising tem um gosto de reviravolta.
E o início da idéia de se fazer uma faculdade, veio com fim trágico de um relacionamento, que na verdade nunca deveria ter começado. Não lembro de absolutamente nada de bom nele.
E terminou, com um "Q" de novela mexicana. Muito chororô, traição, raiva, e por aí vai.
Mas se eu encontrasse a garota que ele me traiu, ou se caso eu pudesse falar com ele, eu agradeceria.
Sabe, de coração.
Vivia em um relacionamento que me prendia do trabalho pra casa. Me afastei dos amigos. Vivi para um imbecil, muito mais egoísta que eu.
E quando terminou, a vida voltou. 
Devagar, mas voltou.
E passei, mais do que nunca a viver tudo intensamente.
Eu amei, odiei, sorri e chorei. As vezes tudo ao mesmo tempo.
Com 27 anos, tenho a absoluta certeza que já vivi uns 50.
E esses 5 anos de faculdade são pelo menos uns 20 de aprendizado.
Tanta gente boa, tanta gente ruim.
Me iludí e fui iludida com palavras, todas jogadas ao vento.
Mas fiz sinceras amizades, mantive amigos, refiz amigos, conquistei inimigos.
E pretendo viver intensamente, pra sempre, pois o tempo é sem paciência, e não nos dá trégua.
Pretendo chegar aos 50 e ter vivido o dobro, ou o triplo de emoções, mesmo que ruins.
A gente não aprende só com os exemplo dos outros, coisas ruins nos moldam. Bem sei eu.
As vezes questiono o quão boa sou, e o quanto boa posso ser.
Tento ser melhor, do que era ontem, ou a 8 anos atrás.
Superar as coisas de maneira positiva, difícil caminho, pois tenho hábito de levar tudo pro coração.
Então, hoje, depois de uma segunda de ressaca moral, já que estudei e não passei na prova da ordem, depois de uma terça se reerguendo, passo uma quarta mais leve, pensando nos planos para o final do ano, no futuro incerto do próximo ano que em poucos meses nascerá.
Música, é o que sempre me salvou.
Em qualquer momento, em qualquer sentimento.
Decidi, vou entrar com a música do Muse, pois demonstra toda essa luta que vivo em meu infinito particular.

We will be victorious!

Uprising - Muse

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

"Tempo, tempo, mano velho, falta um tanto ainda eu sei pra você correr macio.."

A vida anda tão corrida.
Não tenho mais pra ler como antes.
De ter tempo pra gastar.
Tudo tem horário, o relógio não para.
Eu agora a beira dos trinta, vejo como o tempo passa rápido e que nunca dá tempo pra fazer tudo que queremos.
Então, o que priorizar?


Sobre o tempo - Pato Fu

terça-feira, 6 de agosto de 2013

"Quem tem Deus como império, no mundo não está sozinho ouvindo sininhos"

Terça.
Mas não como todas as outras que sempre chegam. Que já foram.
Estou numa felicidade que tem explicação.
Sempre questionei a fé. Mas tem coisas e pessoas que acontecem na nossa vida, que renovam a fé. Esse fim de semana participei de um drama familiar, onde pai não queria devolver o filho para mãe e ainda estava o alienando, tudo por ciúme do padrasto. Na boa, se não sabe lidar com o sentimento de ciúme, ou qualquer outro sentimento, todos, sem exceção deveriam procurar um ESPECIALISTA, um psicólogo, Deus, um amigo, qualquer um que possa te ajudar.
Enfim, ganhamos uma batalha, o filho voltou para os braços da mãe e sem ajuda de oficial de justiça, só com muito debate e muita oração.
O drama que parecia ser meu, por ser com um amigo, um irmão.
Como pode, alguém ser tão mesquinho ao ponto de tentar tirar o filho da mãe, encher a cabeça de uma criança de 5 anos de mentiras, por puro e simples ciume.
 É, existe de tudo nessa vida, existe até gente que mora em barraco e tem um carro que vale mais que 60 mil na garagem, só pra ostentar.
Mas há muita gente maior que isso, muita gente boa, gente que dá mais valor ao que se é do que o que se tem, ou do que aparenta.
Muita gente que dá valor ao amor, ao invez do dinheiro.
Porque uma coisa que eu descobri neste fim de semana, é que tem muito mais DEUS pra dar. Muito mais amor. E que não há cura pra gente mesquinha, pra ameaça e pra cinismo.

Enfim.
Eu tô feliz, porque consegui ajudar. Que meu Deus me dê sabedoria pra lidar com gente pequena, que não me deixe influênciar pelo poder do dinheiro, porque com ele ou sem, o amor é sempre maior.


Magamalabares - Marisa monte

quarta-feira, 31 de julho de 2013

"Don't you worry, don't you worry child See heaven's got a plan for you "

Aqui estou novamente, escrevendo sobre uma vida que se em carrega em me surpreender apenas com o rumo que leva.
Estou no 10º período de uma faculdade que não é a minha paixão.
Namorando um garoto que não é a minha paixão.
Guardando sentimentos a sete chaves, sendo covarde comigo mesmo.
Nada mudou.
A felicidade e a infelicidade são questão de escolhas.
O comodismo questão de medo.
E a vida se esvai.
Mas e se tudo acabasse agora?
E os sentimentos que nos atormentam?
O temperamento que se a gente não domar, doma a gente.
Os hábitos, os maus, os bons.
A rotina, que nos cansa e não nos deixa ver a vida com a grandiosidade que ela é.
E o tempo que corre?
As idéias que fogem.
A oportunidade que não volta.
Pessoas que vão e vêm.

E se vivemos no inferno, em outro lugar há um céu?
Deveria.

 
Don't you worry child - Swedish House Mafia